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exceto "Me corte na boca do ceú a Morte não pede perdão", produzido por:
"Pequenina", produzido por:
"Aprendendo a sobreviver", produzido por:
"Ogum Ogum", produzido por:
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Autoria: Criolo, Zegon e Laudz
(Isso aí não vai conseguir nada, meu, isso aí, esse sonho aí de cantar rap aí, isso aí não vai conseguir nada. Dar mó vergonha pra mãe dele, pro pai dele, entendeu?)
(Zé povin, quem? Ah, ele gravou, é? Pô, conheço ele miliano, ó)
Se isso é um pesadelo
Aonde a morte se aproxima
Tudo o que te leva à depressão
A quase morte
O rap salva
O rap é o mundo
Esperança
Ai meu Pai
Não sei
Você também
Pois quem corre atrás, vai...
Que os moleque vai, desde cedo
É um soldado do medo, eu sei
Na cinta pra carregar uma falsa ilusão
De ouro cordão, prata, carro, moto, um dinheiro bão
Ser um herói
Quem não quer ser pra mãe?
Motivo de sorrir
É de pequeno no prezin, com papel crepom
Dia dos pais não tem mais,
alguém se foi na construção civil
Quem quer saber?
Filho de preto e favelado, jão
O que sobra pra nós
É ser melhor, bem melhor, mas melhor, tipo um doce, uma coisa, um chocolate, uma pedra rara
Pra desabafar meu rap vai me levar
Aos confins do mundo pra dizer
Que só amor pode te afastar do canhão
De um doze, de um tiro, de uma arma, de uma desilusão
Quem sofre, Pai, eu sei, abra seu coração
Aqui quem fala é um sobrevivente, Pai
A música vem e me traz emoção
Um milagre divino, Senhor
Na biqueira eu não vou, vários irmãos
Morrer em vão...
Alimentação de onde eu vim
Pro Senhor ver, é ilusão
Acorda irmão!
Tecnologia vem e tá na tua mão pra dizer
Que a cada dia que passa
Você é nada, nada, nada, nada pro sistema, Pai
E as quadrada vão chegar e o pó vai correr
E os moleque tem que abastecer
Levar dinheiro pra casa se a vida é nada
O que sobra pra nós
É ser melhor, bem melhor, mas melhor, tipo um doce, uma coisa, um chocolate, uma pedra rara (vai vai vai, carai, vai, vai, vai, vai)
Pra desabafar meu rap vai me levar
Aos confins do mundo pra dizer
Que só o amor pode te afastar do canhão
De um doze, de um tiro, de uma arma, de uma desilusão
Quem sofre, Pai, eu sei, abra seu coração
Aqui quem fala é um sobrevivente, Pai
A música vem e me traz emoção
Um milagre divino, Senhor
Na biqueira eu não vou, vários irmãos
Morrer em vão...
Autoria: Criolo, Zegon e Laudz
Ceis grita, plau plau
Arma de fogo, coisa letal
Vida de crime, viela, biqueira
Os vetim absorve, se envolve na teia
Morreu muito novo
Portava arma de fogo
Essa guerra não acaba
Essa guerra não acaba
E amanhã tudo de novo
Ceis grita, plau plau
Arma de fogo, coisa letal
Vida de crime, viela, biqueira
Os vetim absorve, se envolve na teia
Morreu muito novo
Portava arma de fogo
Essa guerra não acaba
Essa guerra não acaba
E amanhã tudo de novo
(É) Bigode finin, cordão bem gordão
Radinho na cinta, mochila a milhão
Não pôde estudar, no corpo um valão
Uma mãe que chora, o X da questão é que:
Pretos ganhando dinheiro incomoda demais
Sociedade que só respeita o que o bolso traz
Querem me ver rastejar, ver meu povo se humilhar
Sou preto do gueto, mantenho o respeito
Favela em primeiro lugar
Então
Sobe balão, só sobe balão
Sobe balão, só sobe balão
Deixa os brabo chegar, soldado da situação
A tropa de arma na mão, mas real revolução
Sei que um dia virá com arte e educação
Então
Sobe balão, só sobe balão
Sobe balão, só sobe balão
Deixa os brabo chegar, soldado da situação
A tropa de arma na mão, mas real revolução
Sei que um dia virá com arte e educação
É que
Ceis grita, plau plau
Arma de fogo, coisa letal
Vida de crime, viela, biqueira
Os vetim absorve, se envolve na teia
Morreu muito novo
Portava arma de fogo
Essa guerra não acaba
Essa guerra não acaba
E amanhã tudo de novo
É que
Ceis grita, plau plau
Arma de fogo, coisa letal
Vida de crime, viela, biqueira
Os vetim absorve, se envolve na teia
Morreu muito novo
Portava arma de fogo
Essa guerra não acaba
Essa guerra não acaba
E amanhã tudo de novo
Autoria: Criolo, Zegon e Laudz
Moleque fala, moleque corre
Moleque sangra, moleque morre
Moleque é criança esperando a bonança
Enxergando na peça a única esperança
Moleque reza, moleque corre
Uma vez que entra, sair não pode
Pegaram um moleque amarrando outro no poste
Chegou ser televisivo pra agradar família esnobe
O primo é o crime, o crime é o cofre
Sem multiverso, de Rick and Morty
Dói de ver aquele menino amarrando outro no poste
Eles só tinham sete anos, quem tem sete não escolhe
A morte nas mãos daquela criança
Moleques são meninos, crianças são também
Moleques são meninos, crianças são também
Nascer pra ser tratado bem
Moleques são meninos, crianças são também
Moleques são meninos, crianças são também
Nascer pra ser tratado bem
Não tem escola, não tem esporte, não tem afeto, já deram o bote
Coração de horse, trovão de raio forte
Onde o Estado não chega, a maldade traça o norte…
Pra morte da vida daquela criança
Favelas que vocês querem chamar de comunidade
Favela onde o estudioso diz que tudo sabe
Favela que semeia o amor e quer prosperidade
Moleque que você marginaliza e não sabe
A metade da vida daquela criança
Moleques são meninos, crianças são também
Moleques são meninos, crianças são também
Nascer pra ser tratado bem
Moleques são meninos, crianças são também
Moleques são meninos, crianças são também
Nascer pra ser tratado bem
A morte... daquela criança
Autoria: Criolo, Daniel Ganjaman
e Marcelo Cabral
Mesmo que andasse no vale das sombras
eu nada temerei
Mesmo que andasse no vale das sombras
eu nada temerei
Mesmo que andasse no vale das sombras
eu nada temerei
Mesmo que andasse no vale das sombras
eu nada temerei
Se o mundo é terra de ninguém e o mal quer te subtrair
A fé do povo brasilê, não vai te deixar cair
Se o mundo é terra de ninguém e o mal quer te subtrair
A fé do povo brasilê, não vai te deixar cair
Somos mistura
Somos doçura
Somos beleza
Somos candura
Somos a festa
Somos a cura
Somos a mágoa dessa estrutura
São Jorge venha me proteger
São Jorge me ajude a seguir
Meus passos não vão perecer
Meus olhos enxerguem isso aqui
A fé do povo brasilê, não vai te deixar cair
A fé do povo brasilê, não vai te deixar cair
Ogum ogum!
Ogum ogum!
Ogum ogum!
Ogum ogum!
Abre caminho, guia meu passo
Lidera povo, tira cansaço
Abre a mente, guerreiro valente
A lança e a espada que vai na frente
Sabedoria pra viver
Sabedoria pra sorrir
Sabedoria de aprender
Sabedoria, eu venho a ti
Intolerância religiosa, ignorância maliciosa
Intolerância religiosa, ignorância maliciosa
Ogum ogum!
Ogum ogum!
Ogum ogum!
Ogum ogum!
Mesmo que andasse no vale das sombras
eu nada temerei
Mesmo que andasse no vale das sombras
eu nada temerei
Mesmo que andasse no vale das sombras
eu nada temerei
Mesmo que andasse no vale das sombras
eu nada temerei
Autoria: Criolo, Zegon e Laudz
É o sétimo templário, um rei, um frade e um mago
A morte vem de ciranda, velho, mulher e criança
De uma sala secreta um olho que sangra a lança
Um presidente que diz plau depois pergunta:
Isso é matança?
E a cada banho de sangue
Um banho de desesperança
E a cada bala vendida
Um corpo que vai pra lama
Mata a minha sede
Refresca minha lembrança
Um presidente que diz plau depois pergunta:
Isso é matança?
Patrimônio do Brasil é o futuro da criança
Nossa maior riqueza é o sorriso da criança
Slogan do governo é: vou cuidar dessa criança (mas se ver a pele preta, vai matar essa criança)
Milícia é milícia, bacana é bacana
O Estado é só uma criança sentada chupando manga
O que tem nesse galpão das cópias de Dolce & Gabanna?
É pasta base pra carai, dois tiozin louco de cana
Gestado por ordem de lago
Otelo sofreu vingança
Quando o racismo vira voto, a morte dropa na infância
A inveja é uma adaga de sal na esperança
Essa é a marcha dos desesperados na rua da ignorância
Quando o aço beija o peito vem me salvar Hermione
Morrer só se for de amor na voz de Alcione
Do que se alimenta de medo ferramenta que nos consome
É que os moleque tão de quebrada virado louco de fome
Ativista tá na mira, o povo já tá faz tempo
Paradoxo do deslocamento em trânsito carrega o vento
Desafio pra física quântica
Aonde nasce o remorso?
Se eu sou o sal, eu sou a marcha
Eu sou a lágrima, eu sou o ódio
No eBay da Amazônia maceta jogar não pode
Lacinho de presente rumo a América do Norte
Assassinato em série, ceis votaram na morte
Não existe amanhã se a Amazônia morre
A última voz indígena
Assassinada de forma esdrúxula
Na velocidade que o verso caminha
Enfrentamento de forma rústica
Atento a história escrita pois todo verso me fere
No dope yes click loló de quinze que vira febre
Pois depressão é melodia inquilina morta de fome
Que se alimenta da minha alma, só o palco me leva aonde
Eu possa respirar apenas por mais um dia
De solidão aqui jaz Kleber, na depressão Criolo caminha
Autoria: Criolo, Zegon e Laudz
Me corte na boca do céu a morte não pede perdão
É o tambor desse destino oblíquo na palma da mão
Abre a porta da lua laranja aos montes quem lhe manjara
É que essa ponta solta é fumaça e chave que chapa a cara
Se os corais tivessem braços e pernas, pegariam em armas
Pra travar guerra civil com a terra fuzil de sub aquática
O Estado acusa o golpe, fogueteiro não dá vacilo
E o que a faca arranca da cobra, dorme na zoeira do guizo
A mãe preta no barraco o mundo é injusto,
porque só sobrou pra ela o balaio do peso do amor
E eu me vesti de solidão, me vesti de solidão...
E eu vou pro meio da rua, Carnaval é multidão
Fantasia pra alegoria, teu posto é só uma ilusão
Há uma vaga em aberto na embaixada, há podridão.
(E eu?)
Sem Deus no coração sou só uma unidade de carvão
E o menino carvoeiro na fé que move a nação
Ao ateu a reza e ao rezado a razão
E que no aterro da desgraça suba o cheiro da comunhão
Soldado morre na guerra do tráfico seu pai perguntou
Porque nobre não manda seu filho pra morrer com anel de doutor?
Na biqueira o outro filho com quem o irmão soldado trocou
Esticado em duas valas, dois filhos, um pai chorou
É que aqui só morre pobre, isso a tv não mostrou
Ou mostrou e eu nem percebi do sofismo que impregnou
Eu me vesti de solidão, me vesti de solidão...
Eu vou pro meio da rua, Carnaval é multidão
Fantasia pra alegoria, teu posto é só uma ilusão
Há uma vaga em aberto na embaixada há podridão
Eu me vesti de solidão, me vesti de solidão...
Eu vou pro meio da rua, Carnaval é multidão
Fantasia pra alegoria, teu posto é só uma ilusão
Há uma vaga em aberto na embaixada há podridão
Autoria: Criolo, Zegon e Laudz
Yemanjá chegou, Yemanjá chegou, menino-rei
Yemanjá chegou, Yemanjá chegou, menino-rei
Yemanjá chegou, Yemanjá chegou, menino-rei
Pede Salonpas pro papai que esse Free não é de gelol
Que de tanto se rebaixar aponta o c** pro sol
Coca e formol não é Omeprazol
E quem paga pau pra elite, menor, passe o cerol
Às quatro da manhã lota uma van
Depois pegar um trem sentido Vietnã
Bater cartão, olha a cara do patrão
Como um loki desse aí vai mandar nos meus irmãos?
A vala é fria, o jogo é sujo, luto contra esse absurdo
Mausoléu de ouro e prata pra aquele que rouba tudo
E vala comum ao povo do subúrbio
Tsu-zen na favela, cê é quem?
Não fui eu que fiz a guerra e todo dia morre alguém
Enquanto isso a gente aplaude seus heróis
Pacote de Seven Boys
Yemanjá chegou, Yemanjá chegou, menino-rei
Yemanjá chegou, Yemanjá chegou, menino-rei
Ao corpo lençol, favela não é pogobol
Quer falar mal dos pretos, lave a boca com pinho sol
Nas redes comentários e unfolow now now
Eu não vim pra te agradar, eu sou favela lol lol
Escola, educação é caixão lacrado
Eles gostam de humilhar e o ódio vem do descaso
Todo secundarista é um alvo marcado
No Brasil professor apanha, é processado
A fé é lindo, amor é o fruto
Luto contra esse absurdo
Mausoléu de ouro e prata pra aquele que rouba tudo
E vala comum ao povo do subúrbio
Tsu-zen na favela, cê é quem?
Não fui eu que fiz a guerra e todo dia morre alguém
Enquanto isso a elite aplaude seus heróis
Pacote de Seven Boys
Yemanjá chegou, Yemanjá chegou, menino-rei
Yemanjá chegou, Yemanjá chegou, menino-rei
Yemanjá chegou, Yemanjá chegou, menino-rei
Yemanjá chegou, Yemanjá chegou, menino-rei
Autoria: Criolo
Tão pequenina, uma linda
O sonho de vária das mãe, uma menina
Uma filha mulher pra tecer, pra trocar, pra tirar da solidão que existe lá
Mães sofrem em silêncio há tanto tempo
Nem todas tem a casa com equilíbrio no sustento
As vezes naquela mais bela mansão
Uma rotina de dor vai tecendo esse refrão
Não é emprego, nem é profissão
Mãe é mãe e a minha chora no caixão
Ceis não sabe o que é favela
Ceis nunca moraram nela
Ceis vivem as suas vidas e ainda criticam elas... as mães... jovens
As filhas
Nascer pra ser feliz, não só pegar barriga…
Mãe solteira, obesa, de periferia, professora de escola pública, o alvo do dia
Filha de um preto com uma nordestina
O que pra vocês é vitimismo, pra nós, é nossa vida
Abandono e o descaso são temperos deste coração
Eu prometi que ia ser rico e cuidar dos meus irmãos
Cuidar da minha irmã, agora só em prece
Ela não tá mais aqui... é que esse mundo não te merece
Eu vou ganhar dinheiro, mãe
Porque é só assim que eles respeitam a gente
(Mas pensar assim, Criolo, não é vitória do sistema, tio?)
(Da onde eu vim, fi, sempre é vitória do sistema. Cê tá em Nárnia, criança?)
Eu vou ganhar dinheiro, mãe
Porque é só assim que eles respeitam a gente
(Mas pensar assim, Kleber, não é vitória do sistema, tio?)
(Da onde eu vim, fi, sempre é vitória do sistema. Bairro que depende do bom prato... E os que nem bom prato tem?)
Ceis não sabe o que é amor, ceis só sabe que é rancor
Ceis não têm dimensão do tamanho dessa dor
Uma mãe não abraçar seu filho na situação
Isso é tão triste da minha mais triste canção
O que acontece aqui é pra te oprimir, te fazer desistir, não te deixar sorrir
Amor, precisamos de amor
Precisamos nos abraçar pra acabar com a dor
Sorrir. Cantar e resistir
Questionar o real motivo de tudo isso aqui
Pois abandono e o descaso são temperos desse coração
Eu prometi que ia ser rico e cuidar dos meus irmãos
Cuidar da minha irmã agora só em prece
Ela não tá mais aqui... é que esse mundo não te merece
Eu vou ganhar dinheiro, mãe
Porque é só assim que eles respeitam a gente
(Eu vou ganhar dinheiro, mãe)
(Mas pensar assim, Criolo, não é vitória do sistema, tio?)
(Da onde eu vim, fi, sempre é vitória do sistema. Cê tá em Nárnia, criança?)
Eu vou ganhar dinheiro, mãe
Porque é só assim que eles respeitam a gente
Eu vou ganhar dinheiro, mãe
Eu vou ganhar dinheiro, mãe
Eu vou ganhar dinheiro, mãe
Eu vou ganhar dinheiro, mãe
Autoria: Criolo, Zegon e Laudz
Va dizefo
Diga di suncê
Pega pra capá os louco di sunce
Terra da garô é louco de SP
Rap pra fundamentá
E manda Criolê
Pega na biquê
Muleke pra pagá
Quem vai devê aqui vai morrer
Quem vai devê aqui vai morrer
Quem vai devê aqui vai morrer
É Criolê carai
É Criolê carai
Brasil não é playgrau
Num mosca pussevê
Vão ti tenta matá
Se cê for diferê
Quem planta amô aqui vai morrer
Quem planta amô aqui vai morrer
Quem planta amô aqui vai morrer
É Criolê carai
É Criolê carai
Autoria: Criolo
Aprendendo a sobreviver
Aprendendo a sobreviver
Se cresce na do pai, mas na crocância vai tremer
Hoje ceis vão receber todo o ódio de Kunta Kinte
(Kunta Kinte, Kunta Kinte, Kunta Kinte...)
Aprendendo a sobreviver
Aprendendo a sobreviver
Se cresce na do pai, mas na crocância vai tremer
Hoje ceis vão receber todo o love de Kunta Kinte
(Kunta Kinte, Kunta Kinte, Kunta Kinte...)
Mais um dia, inanição na depressão do dia
Mais um dia de informação ele se alfabetiza
Mais um dia, mais um sonho solto na avenida
Mais um dia preto, um preto sangue escorre na avenida
Mais um dia, uma filha e um pai na avenida
O mestre-sala, a porta-bandeira na avenida
Existe um mundo que você não vivencia
Eu canto vida onde a morte aqui se faz rotina
Veja a vida, que se dane, não é minha filha
E outra multa o morto por atrapalhar a via
Eu pago imposto, olhe o preço da gasolina
E o jornal da noite embrulha o peixe pra manhã do dia
Aprendendo a sobreviver
Aprendendo a sobreviver
Se cresce na do pai, mas na crocância vai tremer
Hoje ceis vão receber todo o ódio de Kunta Kinte
(Kunta Kinte, Kunta Kinte, Kunta Kinte...)
Aprendendo a sobreviver
Aprendendo a sobreviver
Se cresce na do pai, mas na crocância vai tremer
Hoje ceis vão receber todo o love de Kunta Kinte
(Kunta Kinte, Kunta Kinte, Kunta Kinte...)
E quem atira não tinha nada a ver com quem caía
E quem sorria era só uma ovelha assassina
Um segredo que você não guardaria
Onde a mágoa faz morada a gente morre todo dia
Existe um mundo que você não vivencia
Seus problemas são escolher o que cê vai comer no dia
E quem assina essa depressão contínua
É solidão de continente pra uma mente à deriva
Alegria outfit de periferia
Andar nos panos não faz de você skatista
Sem punch line é só visão pra tu vencer na vida
De Black Tie, último andar, pretos diretoria
Aprendendo a sobreviver
Aprendendo a sobreviver
Se cresce na do pai, mas na crocância vai tremer
Hoje ceis vão receber todo o ódio de Kunta Kinte
(Kunta Kinte, Kunta Kinte, Kunta Kinte...)
Aprendendo a sobreviver
Aprendendo a sobreviver
Se cresce na do pai, mas na crocância vai tremer
Hoje ceis vão receber todo o love de Kunta Kinte
(Kunta Kinte, Kunta Kinte, Kunta Kinte...)